Design and Software Development with Design Thinking and Scrum

“Inovação não é mais sobre tecnologia por si só. É sobre novos modelos de organização. Design não é mais somente sobre formas; é um método de pensamento que pode levar a ver além da curva. E as maiores disrupções tecnológicas que temos hoje não são sobre velocidade e performance, mas sobre colaboração e diálogo.” 

Bruce Nussbaum, professor de inovação e design da Parsons The New School of Design, em Nova Iorque.

Rapidez e assertividade são exigências presentes no dia a dia de todas as empresas e cada vez mais elas estão investindo no que realmente agrega valor e agilidade para o funcionamento de suas rotinas. Sendo assim, aplicar estratégias centradas nas necessidades do usuário para facilitar a adoção e utilização de tecnologias, está entre os maiores desafios.

Para manterem-se competitivas, o uso de métodos e práticas inovadoras se fazem necessárias no dia a dia dos negócios. Neste contexto, as organizações que mais inovam em desenvolvimento de produtos e serviços digitais têm unido as práticas de Design Thinking e Métodos Ágeis (mais particularmente o Scrum) para melhorar os processos e entregas, de forma contínua e eficaz, buscando gerar soluções inovadoras com alto valor de mercado.

Assertividade e Agilidade em desenvolvimento de software.

 

Projetos de longa duração podem estar obsoletos antes mesmo de chegar a uma implementação. Por isso, a questão passa a ser: como fazer entregas assertivas, ágeis e de alto valor para o negócio? É aí que entra a importância da união de duas abordagens: Design Thinking e Scrum. A união delas surge com a proposta de trazer mais aderência a esta nova maneira de fazer negócios. Reunidos, são métodos que facilitam o aumento da assertividade dos investimentos. Desta forma, torna mais fácil lidar com a realidade de que problemas e soluções, antes desconhecidos, possam revelar oportunidades incríveis.

Design Thinking e Scrum são abordagens complementares. A primeira é fortemente focada em concepção e evolução de soluções (ideação); já a segunda, em construção iterativa incremental (implementação).

 

 

Concepção de projetos com Design Thinking

 

Basicamente, podemos definir o Design Thinking, ou simplesmente “DT”,  como: “uma abordagem estruturada de inovação que tem o ser humano como foco e busca gerar soluções que alinham o desejo e as necessidades do usuário consumidor à geração de valor para o negócio”.

No livro Design Thinking Brasil (Alta Books, 2017), Tennyson Pinheiro e Luis Alt comentam: 

“quando se fala em metodologia, logo as pessoas criam a expectativa de que vão aprender um passo a passo, uma receita de bolo. E não é bem esse o caso”.

Na mesma obra, os autores afirmam que, “mais do que uma metodologia, design thinking é um novo jeito de pensar e abordar problemas – um novo modelo mental.”

Funciona através de 3 princípios básicos:

  1. 1) Foco nas pessoas;
  2. 2) Colaboração multidisciplinar;
  3. 3) Tangibilização das ideias e conceitos.

Estes princípios têm como objetivo gerar soluções desejáveis pelas pessoas, que sejam realmente úteis para trazer retorno de investimento e  que, em termos de tecnologia, sejam de fácil implementação ou possam ser convenientemente construídas.

 

 

Logo, o Design Thinking é utilizado para gerar inovações  que atendem às necessidades humanas, sem perder de vista a viabilidade tecnológica e o valor gerado ao negócio. 

É importante saber também que cada profissional, equipe ou gestor de projeto aplica o Design Thinking de uma maneira diferente. E, de fato, cada projeto e cada contexto exige uma avaliação de quais são as melhores técnicas e ferramentas para serem empregadas. No entanto, de maneira geral, aqui na Join Tecnologia, possuímos fases bem definidas que são compostas por um processo sistemático, em que cada fase é importante e contribui para o resultado final. Entenda, em detalhes, cada uma dessas etapas:

 

 

    1. 1) IMERSÃO: Essa etapa é executada para compreender o problema e o seu contexto e também identificar os atores envolvidos e suas necessidades e desejos. O objetivo é criar o entendimento global de tudo que cerca o desafio, entendendo as necessidades e desejos de todas as partes envolvidas, com especial atenção para os usuários finais. As palavras-chave aqui são EMPATIA e COLABORAÇÃO.

  • 2) DEFINIÇÃO: Nessa etapa, a equipe busca sintetizar as informações coletadas. Utilizamos como base todo o material bruto levantado na fase anterior. Faz-se, então, o cruzamento das informações para encontrar padrões e consolidar os insights através de materiais que ajudem a entender e a explicar as descobertas. É nessa hora que se evidenciam os pontos e momentos mais críticos que tangenciam o desafio. E é também o momento de enquadrar o problema; perceber que a pergunta inicial talvez tenha mudado um pouco, o que é natural depois de tudo o que se descobriu.

    1. 3) IDEAÇÃO:  O objetivo aqui é reunir uma variedade de pessoas de diferentes perfis, incluindo até quem será beneficiado com as soluções propostas para que comecem a “pensar fora da caixa” e apresentem o maior número de ideias, sem nenhum tipo de julgamento. Para isso, utilizam-se práticas de estímulo à criatividade, como o Workshop de Cocriação, que reúne os envolvidos para pensar alternativas e soluções para as questões do usuário final identificadas na fase de Definição, de acordo com o contexto do assunto trabalhado. Técnicas colaborativas também podem ajudar os envolvidos a priorizar quais itens são mais importantes e devem ser produzidos.

  • 4) PROTOTIPAÇÃO: É aqui que a equipe coloca em prática as ideias selecionadas e priorizadas na etapa anterior e montam protótipos para validar o sucesso da criação. O mais importante é mostrar como as pessoas irão interagir com o conceito que estamos projetando e criar uma primeira sensação para entender se a sua ideia realmente faz sentido. Podemos dizer que prototipar é tangibilizar a ideia, é a passagem do abstrato para o físico de forma a representar a realidade — mesmo que simplificada — e propiciar validações. Em resumo, a prototipagem é a fase de validação das ideias geradas. 

  1. 5) PLANEJAMENTO: Nesta etapa, é definida uma proposta de planejamento para execução do projeto. Com o escopo definido e priorizado e com a prototipação elaborada, é possível levantar estimativas e estratégias para o desenvolvimento da solução.

Na Join, como resultado deste processo, temos os seguintes artefatos:

  • • Plano de projeto com estimativas iniciais;
  • • Backlog do Produto priorizado, contendo o escopo da solução;
  • • Protótipos;
  • • Definições de arquitetura e tecnologias;
  • • Padrões de design gráfico.
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Desenvolvimento de projetos ágeis com Scrum

 

As metodologias ágeis fogem à maneira tradicional de gerir e executar projetos, provendo, através de uma dinâmica enxuta, mais produtividade, qualidade e rapidez nas entregas.

O Scrum é uma dessas metodologias ágeis, mais precisamente, é um framework utilizado para a gestão ágil de projetos e desenvolvimento ágil de software. 

No Scrum, os projetos são divididos em ciclos chamados de Sprints. Uma Sprint representa um tempo definido dentro do qual um conjunto de funcionalidades deve ser desenvolvido e entregue. O framework prescreve que a Sprint deve durar de duas a quatro semanas.

As funcionalidades a serem desenvolvidas no projeto são mantidas em uma lista priorizada conforme as principais necessidades do cliente, formando o que definimos como escopo do projeto (Backlog).

No início de cada Sprint, faz-se uma reunião de planejamento (Sprint Planning), na qual o cliente (Product Owner) prioriza a lista de funcionalidades conforme as necessidades de negócio da empresa. Em comum acordo, a equipe de desenvolvimento e o product owner definem as funcionalidades a serem inseridas dentro da Sprint, avaliando a capacidade da equipe e os recursos disponíveis. Conclui-se o planejamento da Sprint com a listagem de funcionalidades que serão executadas (Sprint Backlog).

Ao final de cada Sprint, é realizado uma reunião Sprint Review, onde são apresentadas as funcionalidades desenvolvidas. Em seguida, é realizada uma reunião de retrospectiva com todos os envolvidos para identificar, no processo, o que funcionou bem, o que pode ser melhorado, e as ações de melhorias que devem ser consideradas para a próxima Sprint. Logo, de forma contínua, o processo se torna adaptável e ajustável para melhorar sua produtividade e assertividade.

Aqui na Join Tecnologia, buscamos aproveitar o potencial do framework Scrum para  maximizar a criação de valor para o cliente, diminuindo a ênfase em documentações extensas, otimizando o processo para garantir agilidade e frequência nas entregas e, assim, mitigando os riscos.

 

 

 

 

Através deste trabalho, conforme o manifesto ágil (https://www.manifestoagil.com.br/), passamos a valorizar:

  1. 1) Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas;
  2. 2) Software funcionando mais que documentação abrangente;
  3. 3) Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;
  4. 4) Responder a mudanças mais que seguir um plano.

Dentre os 12 princípios por trás do manifesto ágil, a equipe da Join Tecnologia busca priorizar aqueles que estão mais de acordo com a nossa cultura, em cujo foco estão as pessoas:  

  • • Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega adiantada e contínua de software de valor. Entregar software funcionando com freqüencia, na escala de semanas até meses, com preferência aos períodos mais curtos.
  • • Pessoas relacionadas à negócios e desenvolvedores devem trabalhar em conjunto e diariamente, durante todo o curso do projeto.
  • • Construir projetos ao redor de indivíduos motivados. Dando a eles o ambiente e suporte necessário, e confiar que farão seu trabalho.
  • • Em intervalos regulares, o time reflete em como ficar mais efetivo, então, se ajustam e otimizam seu comportamento de acordo.

 

 

Concepção e Desenvolvimento

Neste contexto de constante mudança, modelos de negócio consolidados são frequentemente ameaçados por novos produtos e serviços que emergem no mercado – e conquistam a rápida adesão dos consumidores -. Por consequência, a competitividade faz com que as empresas precisem se adaptar com cada vez mais rapidez a um mundo que está em pleno processo de transformação digital, onde a tecnologia evolui aceleradamente e modifica a rotina das pessoas. 

Desse modo, as empresas precisam promover movimentos de mudança. Mesmo aquelas acostumadas a criar e desenvolver soluções digitais de um jeito “que sempre deu certo”, pois o mercado necessita que elas agora façam de outro: mais ágil, colaborativo e que considere as reais necessidades e desejos do consumidor final.

Como expomos acima, a união entre Design Thinking e Scrum, que já funcionam muito bem separadamente, se tornou uma ótima estratégia para conceber e gerir projetos de qualidade,  com foco nas necessidades do usuário. Por apresentarem uma mentalidade semelhante, possibilitam uma adaptação contínua e baseada nos feedbacks dos clientes, facilitando a assertividade do projeto. Juntos, garantem flexibilidade, adaptabilidade, escalabilidade, qualidade, produtividade e melhora da comunicação.

Os principais benefícios de utilizar uma abordagem que une Design Thinking e Scrum são:

  • • Maior assertividade quanto às necessidades dos usuários;
  • • Maior alinhamento entre TI e negócios;
  • • Maior engajamento dos envolvidos;
  • • Maior assertividade nas funcionalidades e requisitos de software;
  • • Foco no que é prioritário;
  • • Redução do custo total de propriedade;
  • • Entrega contínua.

Acreditamos que a Join Tecnologia é uma empresa inovadora, de espírito jovem, focada no desenvolvimento de software. 

Com a combinação do Design Thinking e Scrum, desenvolvemos uma metodologia ágil orientada à resultados, com foco nas necessidades reais do cliente, além de uma forma eficiente e assertiva para executar projetos. Estar cada vez mais alinhados com o cumprimento da nossa missão junto aos nossos clientes é:

Projetar e desenvolver sistemas que agreguem design, estratégia e resultados aos negócios. Utilizando-se de processos simples, ágeis, criativos, amigáveis e que priorizem a qualidade do produto final. Prezando por um relacionamento mais humano e menos burocrático. Buscamos ser mais do que fornecedor, ser parceiro, amigo e conselheiro.

 


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